Formação em Direito dos Negócios é inovadora no país.

A Universidade do Minho vai lançar em setembro um mestrado em Direito dos Negócios Europeu e Transnacional, com uma abordagem inovadora no país. O curso atribui o grau em 12 meses, tem cadeiras e exames em contínuo, é lecionado em inglês, conta com professores de quatro continentes e alia uma formação tradicional sólida a mais de 20 seminários temáticos e ao contexto das economias emergentes. Os futuros graduados estarão prontos para negociar em qualquer parte do mundo e alavancar a economia "made in" Portugal, garante o diretor do mestrado, João Sérgio Ribeiro.

"Este é o único programa europeu, não sei se a nível mundial, com este perfil e que concilia uma sólida formação nas áreas tradicionais do Direito dos Negócios com a área do investimento em economias emergentes, como Angola, Brasil, China e Índia. E estamos numa posição privilegiada, Portugal tem uma relação histórico-cultural estreita de mais de 500 anos com aqueles países e regiões", sublinha.

O professor e vice-presidente da Escola de Direito da UMinho acrescenta que o curso dá "boas perspetivas" aos licenciados em Direito de abraçarem uma carreira internacional, pois o 1º Ciclo do ensino superior não tem apostado nessa vertente: "A economia é global e as empresas precisam de um apoio cada vez maior nos negócios externos. Os portugueses iniciaram o fenómeno da globalização, estando, ainda hoje, especialmente predispostos para agarrar projetos de natureza transnacional, quer estejam no início da carreira ou já sejam profissionais experientes", diz João Sérgio Ribeiro. Este LL.M. (mestrado em Direito) é também particularmente talhado para cativar alunos estrangeiros, o que “é positivo para a UMinho, para a economia nacional e responde ao repto do poder político para se exportar mais serviços e conhecimento".

Empresas nem sempre atentas a questões legais no comércio mundial.

O curso – que tem agora as candidaturas abertas em www.edum-international.eu – conta com docentes da UMinho e docentes convidados dos EUA, Brasil, Perú, Índia, China, Angola, Cabo Verde, Holanda e Alemanha, provenientes de reputadas universidades e sociedades de advogados. Prevê-se eventuais parcerias institucionais e empresariais, que poderão proporcionar possíveis saídas profissionais.

As empresas exportadoras nem sempre estão atentas a muitas das questões legais subjacentes ao comércio internacional, provocando falhanços negociais e a perda evitável de verbas avultadas, devido a fatores como questões alfandegárias, leis laborais, protecionismo ou acordos específicos da Organização Mundial do Comércio. Por exemplo, torna-se fulcral saber que ter uma joint-venture é o ideal para "entrar" na China ou que os direitos aduaneiros no Brasil são muito elevados. É isto e muito, muito mais que 40 alunos vão aprender no novo mestrado na Escola de Direito da UMinho, em Braga. Não está de parte o ensejo de virem a nascer cadeiras opcionais direcionadas, por exemplo, ao Magrebe, à Turquia, à Rússia ou à África do Sul, o que revela a margem de progressão, atualidade e pertinência do projeto académico.

Mais informações em:
http://www.uminho.pt/Newsletters/HTMLExt/33/website/conteudo_638.html

Contactos
Prof. João Sérgio Ribeiro – 253601854, jribeiro@direito.uminho.pt