Fórum Competitividade Regional e Pós 2030: o Norte na União Europeia, organizado pela CCDR-Norte

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Fórum Competitividade Regional e Pós 2030: o Norte na União Europeia, organizado pela CCDR-Norte

Diversos atores do território, públicos e privados, analisaram e debateram o futuro da Política de Coesão no Pós 2030. A Fundação CEER marcou presença no evento.

No dia 24 de novembro a CCDR-NORTE, I.P. promoveu o “Fórum Competitividade Regional e Pós 2030: o Norte na União Europeia”, na Fábrica de Santo Thyrso. Ao longo de toda a manhã, o programa contou com vários painéis e com a presença de importantes atores do desenvolvimento da Região Norte, nomeadamente a Comissária Europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira.

No que diz respeito ao espaço Eurorregional Galiza-Norte de Portugal, durante o evento foi sinalizada a importância passada, presente e futura do “diálogo com a Galiza” em âmbitos estruturais e de forte compromisso para a CCDR-Norte I.P. como as pontes internacionais e a alta velocidade Porto-Vigo ou o desenvolvimento conjunto do Caminho de Santiago. Pela sua parte, a Comissaria Europeia para a Coesão e Reformas também assinalou como nos períodos de menor convergência entre a Galiza e Norte de Portugal, o Norte soube reinventar a sua economia sustentada, entre outros, nos sectores do vinho, automóvel, leite e vestiário. O Reitor da Universidade o Porto, Professor Doutor António Sousa, também se referiu à questão Eurorregional, salientando o problema estrutural de escasso financiamento das universidades portuguesas face à média europeia, mas também face à percentagem do PIB alocado ao Sistema de Educação Superior da Galiza (1%).

O Presidente da CCDR-NORTE, I.P., António M. Cunha, partilhou com todos os resultados da ação da instituição no último ano, destacando-se o desenho da nova estrutura orgânica da CCDR-Norte, agora CCDR-Norte, I.P., a execução dos fundos europeus do Programa Operacional NORTE 2020 e o arranque da implementação do Programa Regional NORTE 2030. O Presidente referiu também que o Norte “deixou de ser a região com piores indicadores para superar as médias europeias em termos do sucesso escolar nos ensinos básico e secundário”, assim como na percentagem da população no ensino superior entre os 18 e os 25 anos. Neste âmbito, António M. Cunha sustentou que a conversão das CCDRs em institutos públicos permitirá que se “clarificarem posições sobre o papel das regiões na organização política do Estado e no nosso modelo de desenvolvimento, sendo que acreditamos, convictamente, nesta reforma e nela colocamos as nossas melhores e mais fundadas esperanças, como elemento estruturante para o País”.

Por sua vez, a Comissária Europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira sustentou que os atores regionais serão todos vencedores quando “conseguirmos ultrapassar os atrasos estruturais que ainda se verificam nos territórios”. “As CCDR podem e devem estimular boas estratégias, dado que o País não cresce e não se desenvolve sem o desenvolvimento da Região do Norte e de todas as Regiões e sem o alcance de um desenvolvimento equilibrado do território”.

Fuente: FCEER y Noticias CCDR-Norte, I.P.